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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Vasinhos e varizes

Varizes e vasinhos podem aparecer por diversos motivos: Idade, histórico familiar, obesidade, traumatismo nas pernas, temperatura, tabagismo, durante a gravidez, sedentarismo, devido a pílulas anticoncepcionais e reposição hormonal etc.

Varizes são veias superficiais dilatadas nos membros inferiores. A causa ainda não é conhecida, mas acredita-se que tenha a ver com genética. Elas perdem a elasticidade, distendem e ficam mais longas. Isso explica por que elas são tortuosas – afinal, estão mais compridas e precisam caber no mesmo espaço de antes. Há ainda as microvarizes, de tons azulados, que aparecem especialmente na lateral das coxas e dos joelhos e são um pouco menores: o calibre varia de 2 a 4 milímetros. As mais grossas podem chegar até 8 milímetros.

Vasinhos são fáceis de identificar pela cor (avermelhada ou arroxeada), localização (os alvos principais são as coxas e o bumbum) e espessura (até 1 milímetro de diâmetro, como um fio de cabelo).

Algumas dicas para evitar vasinhos e varizes

  • Não ficar por muito tempo sentado ou em pé, na mesma posição.
  • À noite, antes de dormir, deitar com as pernas elevadas por alguns minutos
  • Evitar o uso contínuo de salto alto.
  • Evitar o consumo excessivo de sal.
  • Não sentar com as pernas cruzadas (pois dificultam a circulação sanguinea)
  • Tente movimentar-se a cada meia hora, se não der (ex: viagem longa) faça movimentos com os pés.

Tratamentos:

Segue aí alguns tipos de tratamentos:

• Escleroterapia química– É provavelmente a técnica usada há mais tempo. Muito utilizada para as microvarizes ou vasos e para as varizes de calibre muito pequeno. Consiste na injeção de substancias esclerosantes que expulsam o sangue para as veias normais e entopem as veias que estão sendo tratadas. Embora essas injeções precisem ser repetidas em algumas veias, a escleroterapia costuma ser muito eficaz e com excelentes resultados quando realizada por médicos experientes.

• Cirurgia – as cirurgias de varizes estão cada vez menos agressivas. A grande maioria das varizes pode ser realizada hoje através de mini-incisões e o tempo de internação hospitalar raramente precisa passar de 24 horas. As varizes retiradas numa cirurgia não provocam danos à circulação, uma vez que as outras veias normais e o sistema venoso profundo normal se encarregam de garantir o fluxo de retorno.
• Laser escleroterapia – a escleroterapia com laser está em evolução e ainda não substitui a escleroterapia química. Não pode ser aplicada em todos os tipos de pele e ainda não dá bom resultado nos vasos de calibre maior. Novas tecnologias com laser em desevolvimento poderão ampliar a sua utilização. No Brasil alguns médicos fazem o tratamento misto: laser e injeções.
• Laser endovenoso – consiste na introdução de cateter com laser dentro das varizes com a intenção de destruí-las pelo calor. É uma técnica ainda em fase experimental.
• Radiofreqüência – é a mesma técnica anterior usando o calor produzido por cateteres dotados de dispositivo de RF (radio-freqüência).

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